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Mostrando postagens de 2011

Outro ano que se vai...

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E mais uma vez é fim de ano, época de festas, calor e de fazer um balanço daquilo tudo que passou... Hora de lembrarmos as coisas boas, aquelas que merecem ser gravadas e recordadas sempre, lembrar do beijo roubado, do sorriso conquistado, do abraço quente, daquela pessoa que conhecemos e que nos faz estremecer quando nos dá um simples oi acompanhado de um sorriso apaixonante e lindo.. Hora de esquecer aqueles que nos fizeram mal, que partiram nossos corações, que foram frios e covardes, aqueles que não merecem sequer um parágrafo desse texto, mas que fizeram parte de um aprendizado muito importante a nossas vidas e que certamente nos ensinaram algo, seja bom ou ruim... Hora de colocar na balança o numero de amizades que fizemos, as que mantemos, as que se perderam e aquelas que se pensava ter quando na verdade não passavam de falsos amigos e desses, ninguém precisa ter por perto.. Hora de lembrar também daqueles que nos deixaram, que partiram para outro plano espirit

Outra noite (in)comum...

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De um trago nesse whisky, Beba um gole desse cigarro, Injete um pouco dessa cocaína Cheire essa heroína, Algo errado comigo doutor?? Doutor está ai?   Me responde... Ta ficando escuro, as luzes se apagaram, não escuto mais vozes, escuto passos ao longe, espera, não escuto nem a minha voz, minha boca esta costurada?? Por que não consigo gritar? Ou será que estou surdo? Está cada vez mais escuro, espere, não vejo mais nada, a escuridão e a solidão é tudo que sinto, estou deitado, mas como foi que eu vim parar aqui? O chão está gelado, um odor insuportável invade agora minhas narinas, não consigo me mexer, meu nariz queima com tamanho mau cheiro, sinto as paredes em volta, estou preso, que raio de lugar é esse?! Uma luz se acende, uma porta se abre, um vulto, uma sombra, uma alucinação da minha mente... Mais passos, mais barulhos e agora algumas risadas, será que alguém sabe que estou aqui? E o mais importante, quem foi que me colocou aqui? Calma, mantenha

A morena do meu outubro...

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Pele clara e cabelos escuros, assim que se despediu meu setembro e começou meu outubro, com um sorriso lindo e encantador, um jeitinho todo meigo, um sorriso que apaixona e um jeito de olhar que provoca arrepios por todo o corpo.. Seus lábios, tão bem desenhados, tão desejados, sua pele,lisa e macia, é assim que eu a imagino, ainda não tive o prazer de tocá-la, não tive a honra de acariciar aqueles cabelos, sentir o cheiro do seu pescoço, tocar com desejo e ardor aquele lindo corpo e sentir o sabor daquela boca tão cobiçada que promete ser deliciosa, seus olhos, tem um certo jeito de enlouquecer até o mais são de todos os homens, suas curvas, tão perfeitas, tão bem feitas,despertam me um desejo que há muito tempo adormecia... De olhos fechados, pareço poder te sentir, uma sensação que desperta em mim uma saudade de algo que nem sequer aconteceu e que nem sei se um dia pode chegar a acontecer, mas sei que ao fechar os olhos eu posso fazer acontecer, posso sentir um che

Dia das Crianças? Quais crianças?

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“Dia das crianças”..mas de que crianças estamos falando afinal? Quem teve a infância mais legal? Meus pais? Eu? Ou as crianças de hoje? Aonde era mais fácil ser criança? Com tanta tecnologia e num mundo que muda a cada segundo, a definição de ser criança é algo muito difícil. Ahhh, a minha infância, quando reunia-se meia dúzia de piás numa rua de terra, colocava duas lajotas de cada lado da rua, pegava-se uma bola de capotão e perdia-se horas e horas jogando. Subia-se em arvores e desfrutava do sabor das melhores frutas, aquelas que ficavam escondida no topo de algum galho por entre folhas, pendurava-se e construia-se balanços. Quem nunca procurou por um bom pedaço de madeira, para cortar com o serrote do vô, e dar forma a uma ‘’arma’’ aonde perderia-se mais horas e horas atirando para todos os lados e matando desde bandidos mal encarados até monstros espaciais. Esconde-esconde, pé na lata, era isso que significava as férias.Carrinhos elétricos era coisa de filme de ficçao, a

Tá tudo estranho...

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‘’Você tá estranha..’’ disse ele dando inicio a uma conversa que tinha tudo para se tornar indesejável, sem saber muito bem o que estava dizendo continuou, ‘’há dias que não te vejo sorrindo, anda fria e distante..o que tá acontecendo?’’   Mas ela simplesmente o ignorava, fingia não notar a presença dele ali, naquele quarto escuro, suspiro, foi isso que ele ouviu, insitiu dizendo,’’ vamos, converse comigo, me diga o que ta acontecendo, o problema sou eu?’’ Mas não obteve nenhuma resposta...não ouviu sequer uma palavra que pudesse ajudar a compreender o que estava se passando, silêncio total e absoluto, silêncio tão cortante e gritante quanto ao um berro de uma mãe que perde o filho ao ser atingido por uma bala perdida, uma vontade louca e incontrolável de se atirar pela sacada, da altura do 9º andar alguma coisa teria que acontecer com a queda.. . O relógio na cabeceira da cama marcavam exatas 3hs da manha, eles haviam acabado de chegar dum evento social, aonde ela sequer

Lembranças que as ondas não carregam...

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A noite está quente e a lua está linda, em seu lugar de sempre, iluminando os casais apaixonado e o mar que me toca os pés, a água esta gelada, as ondas vem e vão numa sincronia incrível, é perfeito, é lindo, é maravilhoso.. A garrafa de whisky está pela metade, o relógio colocado na praça marca 00:45hs, uma brisa leve beija o meu rosto, mais um gole do copo que já não tem mais nem gelo, mais uma tragada do cigarro, um dia a menos de vida será? Quem se importa? Há tempos que não me sinto vivo.. Já não tenho mais tanto cabelos como um dia tive, já não tenho mais tantos desejos como quando criança, meus sonhos mudaram, minha vida mudou, meu objetivo agora são outros, tudo esta diferente e é tão...diferente. Eu que já estive num lugar mais calmo, já estive em vários lugares, eu que já pensei e imaginei tantas coisas, quisera algum dia ter pensado nisso, nesse momento, abro a garrafa e despejo outra dose no copo sujo com areia, areia do mar, areia branca e fina, areia q