Blog do Anderson

Em uma noite modorrenta de março, aquelas noites que marcam o fim do verão e decretam o inicio do outono, um homem se senta no telhado de um arranha céu, entre os dedos, indicador e médio, uma brasa queima, um cigarro que aos poucos vai tirando um pedaço de sua vida, está acesso... na mão esquerda um copo raso e redondo, algumas pedra de gelo já derretidas e um uísque 12 anos completam o seu vazio... Mais uma tragada no cigarro e a fumaça se esvai, dançando com as nuvens...um olhar pra baixo e se pode observar pessoas, carros e sirenes.. sirenes que tentam socorrer, evitar ou salvar alguma alma que decidiu mudar de plano.. Pessoas que caminham como se nada tivesse errado, pessoas infiéis e fieis, certas e erradas, pessoas que se escondem dentro de si mesmas, se escondem em segredos, em inverdades e incertezas...apenas seres humanos.. Outra tragada e mais um gole, o barulho do gole parece ecoar pelos seus ouvidos e tocar seu cérebro..parece ser tudo tão real..mas como s